terça-feira, 22 de junho de 2010

Valores e sentido

Valores e sentido


O homem é o único ser que valora, por conseguinte, todo valor é demasiado humano. Valorar é dar sentido e o homem é um buscador de sentido. Ora, só se busca o que se falta, portanto, o homem não tem um sentido.


Os homens se distinguem por aquilo que valoram e concluem: - só amamos o que é bom, nós amamos o que é bom, logo somos melhores que aqueles que não amam o que amamos.

Conseqüências: um mundo dividido. Nações superiores que matam para defender seus valores, ou melhor, o sentido de seu povo.


Falta memória aos homens, por isso, acreditam no valor intrínseco das coisas. Então não é de admirar que haja quem acredite em valores superiores.


No entanto não concluam que nada vale, tudo é igual. Mas que só aquilo que permite e é necessário tem valor: a vida e o que lhe sustenta. Algo mais?! Não vos disse que os homens têm uma memória demasiada frágil!  

Esqueçais de tudo, mas lembrais de uma única coisa: - somos todos terráqueos!  
Rubens Sotero

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Que venha o fim




Que venha o fim

Mais uma vez o mundo vai se acabar: está escrito. Será possível impedir? Vamos esperar para ver o que vai dar ou já que é fato resta-nos aproveitar os últimos dias?

Segundo os colecionadores de fatos, os Maias sabiam o dia exato do fim do mundo: 21/12/2012. Mas como não poderia ser diferente - casa de ferreiro espeto de pau. De duas uma, ou sucumbiram com a notícia ou previram a data errada. 

Mas, pensemos, e se for verdade?! Toda a raça humana sumirá do mapa e o mundo continuará! Claro, completamente devastado, mas mais tarde recuperar-se-á e novas formas de vida surgirão. E nós?! Como seria o mundo sem humanos?




Todo dia é um último dia, resta-nos aproveitá-lo. Mas não pensem que falo em capitalismo ou em desmesuras. Vivendo como estamos, estamos a antecipar o fim.




Probabilisticamente falando as chances de o mundo acabar em 2012 são as mesmas de acabar hoje, sabeis da bomba atômica?




O fim é necessário, não para o mundo, é claro, mas para quem o subverte e despreza-o. A terra é sagrada, portanto, digna da vida, da vida! 




Nós precisamos do mundo. O mundo não precisa de nós. 











Rubens Sotero