domingo, 13 de novembro de 2011

O placebo nosso de cada dia



O placebo nosso de cada dia


Dizem que a fé cura. Será ela, porém um remédio? Bem, dizem que a diferença entra o remédio e o veneno é a dosagem. Se a fé é pequena, ela não serve; se ela, porém, é grande, envenena, torna-nos psicótico: ora, vemos o que os olhos não veem, sentimos o que o tato não capta... A fé, então é uma doença? Jamais. Porém é contagiante e mata!  
A religião, ao contrário do que Karl Max falou, não é o ópio do povo. Isto só seria verdadeiro se o seu conteúdo o fosse. A religião, ou a fé, aquela cega vontade de acreditar, é melhor entendida como o placebo do povo, como "disse" Dr. House. Ou seja, orar para os deuses e tomar um placebo, tem o mesmo efeito: às vezes dá certo, às vezes, não, porém no primeiro caso, não é graças ao placebo, muito menos aos deuses!

 Rubens Sotero

2 comentários:

  1. "A religião, ao contrário do que Karl Max falou, não é o ópio do povo. Isto só seria verdadeiro se o seu conteúdo o fosse."

    a fraze ficou famosa com o Karl, mas, não é dele.
    XD

    eu acredito nessa fraze que foi mal interpretada pelos religiosos.
    eles acharam que queria dizer que era a necessidade do povo, mas, o q ele quis dizer é que é uma "alucinação do povo", uma coisa viciante que pode até matar em exesso.

    ópio = droga alucinógena.
    ^^

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  2. vou procurar a referência da frase.

    tende entender a ironia pesada por traz da afirmação "do" House.

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