Bendito seja vosso milagre
“Não é coisa fácil interromper as leis da natureza; nem que seja por um segundo. Quem o faz, portanto, deve ser divinizado. Ora, curar outrem com saliva ou mesmo, com palavras só pode ser um milagre. É, portanto, uma prova cabal que Deus existe. Visto ser graças a Ele que podemos deixar de lado as leis naturais, mesmo que seja para salvar uma única vida ou fazer da água vinho. Ou seja, é graça a essa Força tremenda que a natureza se apequena. O que é a natureza senão uma criação Dele?
Deus é grande! Ele se usa dos homens (pequenos) para mostrar toda sua onipotência. Poucos, porém, são escolhidos. (Os critérios de escolha são imperscrutáveis.) Aquele que foi escolhido deve, com efeito, ser santificado, adorado, louvado; claro, não tanto quanto Deus, afinal de conta, só a Ele devemos toda à glória. Por isso tudo, nada mais justo que santificar o papa – o homem mais próximo de Deus – João Paulo II: ele curou uma pessoa com oração! O homem é pequeno, por isso necessita de Deus, que é grande.”
Aqueles que não tiveram a honra de ser escolhido pelo Criador, tornaram-se médicos. Eles salvam mais vidas do que os santos, não com palavras ou saliva, mas com substâncias produzidas por eles mesmos. Eles deveriam ser santificados também, afinal, salvam vidas, não de forma mágica como os outros, mas salvam. Mas é aquela coisa: o que importa não é a quantidade e sim a qualidade.
Viva ao papa João Paulo II, agora, santo. Ele fez uns dois ou três milagres. Aprendam com ele, médicos. Se malograrem, não se culpem, é apenas a vontade Deus sendo cumprida. Ele escreve certo por linhas todas. Quem enxerga apenas o que acontece, torna-se cego para o que poderia ter acontecido ou para o que pode acontecer.
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